Alguém
julga que é dono do outro,
Que sobre ele possui algum poder,
Engana-se redondamente:
Pois ninguém é de ninguém.
Outro é
corroído pelo ciúme,
A insegurança que assalta a paz silenciosa,
Que coloca o outro num pedestal,
Cultivando a distância de si mesmo,
O que para o Amor, é fatal.
‘Mestre’
em cobranças,
Existe aquele que acusa e cobra sem aviso,
E o que poderia ser um grande amor,
Leve, vívido, inteiro,
Transforma-se em mútuo martírio.
Ainda há
aquele que não consegue seus sentimentos demonstrar.
Por orgulho ou egoísmo, tenta se esconder,
Medo?
O Amor, é nada mais do que tão somente a ele mesmo e Amar.
Sem esquecer
aquele que busca um amor no passado,
Que vive em função de uma ilusão,
E para um novo amor se fecha,
Com o medo de talvez, outra frustração.
Como aquele
que ‘viaja’ no presente,
Buscando um ‘amor ideal’ no futuro,
Tristemente descobre que quando chega no ‘futuro’,
Perdeu tanto tempo, e de si mesmo esteve ausente.
Como há
aquele que não reconhece um amor dedicado,
Àquele que está sempre ao seu lado,
Que move céus e terras pelo seu bem estar,
Que fecha os olhos, o coração, não conseguindo perceber,
O quanto o outro sabe ou soube lhe amar.
Confusões
do Amor!
Que fazem parte da vida!
Que ensinam o verdadeiro sentido de ‘amar’.
Que mostram as faces da alegria e dor,
Que enfraquecem ou fortalecem,
Depende de quem entende o seu valor.
Depende de quem consegue superar,
E compreender que o Amor está acima de qualquer confusão,
Pois ele nasce e permanece puro,
Dentro do coração...
Autoria
Gênice Suavi.