Suspeitas de
pensamentos.
Sentimentos confusos de outros.
Indignação ante a ‘constrangimentos’.
Olhares tristes
e desconfiados,
Dúvidas presas no coração,
Mentes amarradas!
Equívocos
do cotidiano,
A repetição de fatos,
Incansáveis rotinas.
Ninguém
percebe no outro a fragilidade.
Ninguém sente no outro uma escondida saudade.
Ninguém imagina a sua dor.
Ninguém pára e pensa: o outro chora, sorri, ama, assim como eu.
Ninguém estende a mão para um sincero cumprimento.
Ninguém oferece abrigo ao seu coração.
Ninguém protege verdadeiramente.
Ninguém lhe passa segurança.
Ninguém confia.
Tristes e desiludidas
verdades.
Não respeitam seus pensamentos.
Não respeitam o seu espaço.
Não respeitam o seu tempo.
Cobranças! Explicações! Exigências!
Protejo-te!
De maneira ampla e restrita.
Entendo-te!
De forma completa e silenciosa.
Acalento-te!
Nas tuas angústias e saudades.
Respeito-te!
No Sagrado e no profano de teu Ser.
Estendo-te minha mão!
Quando não tiveres em quem segurar.
Ouço-te!
Quando todos já deixaram de te ouvir.
Ofereço-te meus ombros e braços!
Para tua alma e corpo cansado, em silêncio repousar.
De forma completa
e absoluta, como devo ser, como sou, desde o princípio.
Ao meu lado, caminham a minha e a tua base...
Nossos nomes?
Sou a Proteção.
Sou a Confiança.
Sou a Segurança.
Muito prazer...
Autoria
Gênice Suavi.